Quando você tira uma nota de 20 reais da carteira, já parou para pensar como esse dinheiro foi criado? Apesar de ser algo que usamos diariamente, o processo de impressão do dinheiro ainda é cheio de curiosidades e detalhes desconhecidos.
Neste post, exclusivo do site Muito Rico, vamos explorar como o dinheiro é impresso e fabricado, desde o papel usado até a distribuição final. Confira!
O que é o dinheiro e por que é impresso?
Antes de mais nada, é importante entender que o dinheiro não é apenas um pedaço de papel. Ele representa um valor acordado por uma sociedade, sendo aceito como meio de troca para bens e serviços.
O dinheiro precisa ser impresso pelos governos ou pelas instituições autorizadas, como bancos centrais, para garantir a oferta controlada e evitar falsificações.
No Brasil, quem cuida desse processo é o Banco Central (BACEN), que delega a impressão de notas à Casa da Moeda.
O papel moeda deve ser especial
A base do dinheiro não é feita com papel comum. Na verdade, ele é produzido com um material chamado “substrato”, que no Brasil é composto de algodão e polímero.
Esse material é mais resistente que o papel convencional e dificulta a falsificação. Além disso:
- Algodão garante flexibilidade e durabilidade às notas.
- Polímero (usado em algumas cédulas) aumenta ainda mais a resistência, ideal para regiões úmidas.
O substrato é então preparado com todas as especificações, como peso e textura, para garantir que o dinheiro seja robusto e consistente.
Tecnologia e segurança no design das notas
Cada nota é desenhada com diversas camadas de segurança para evitar falsificações. Entre elas estão:
- Elementos visíveis como marcas d’água, números e imagens que podem ser conferidos pela população;
- Microimpressões e elementos que só podem ser verificados com equipamentos específicos, como luz ultravioleta;
- Tintas especiais que mudam de cor dependendo do ângulo da luz.
Por exemplo, no Brasil, as notas do “Real” trazem elementos como o número que muda de cor (presente nas cédulas de maior valor) e faixas holográficas para garantir sua autenticidade.
O processo de impressão
Depois que o design e os elementos de segurança são definidos, começa o processo de impressão propriamente dito. Ele é composto por várias etapas tecnológicas e extremamente controladas.
1. Impressão Offset
Aqui são aplicadas as imagens e cores básicas no substrato. Essa é a primeira camada do design da nota.
2. Calcografia
Nesta etapa, detalhes em relevo são adicionados às notas, tornando-as mais táteis. O relevo também é um elemento de segurança importante para diferenciá-las de falsificações.
3. Serigrafia e outros acabamentos
Elementos como tintas ultravioletas e holográficas são aplicados para finalizar o design da cédula.
4. Numeração e controle de qualidade
Cada nota recebe uma numeração única, que a torna rastreável. Posteriormente, as notas passam por um rigoroso controle de qualidade para garantir que todas atendam às normas estabelecidas.
Distribuição do dinheiro
Assim que as notas estão prontas, elas são enviadas ao Banco Central, que se encarrega de distribuí-las às instituições financeiras em todo o país, como bancos e caixas eletrônicos.
Além disso:
- O volume de notas produzido é calculado de acordo com a demanda econômica.
- Notas danificadas são recolhidas por bancos comerciais e substituídas por novas.
Sustentabilidade na criação do dinheiro
A fabricação de dinheiro também está passando por mudanças sustentáveis. O uso de polímeros recicláveis e a redução de insumos durante a impressão são algumas das medidas adotadas.
Curiosidades sobre o processo
- O Brasil começou a imprimir suas notas em 1694 com a fundação da Casa da Moeda;
- A vida útil de uma nota varia de acordo com o seu valor. Notas de maior valor geralmente duram mais porque circulam menos;
- Polímeros são usados em muitos países, como Austrália e Cingapura, para aumentar a durabilidade das notas.
Será o fim do dinheiro físico?
Com os avanços em pagamento digital e criptomoedas, o uso de dinheiro físico tem diminuído. No entanto, ele ainda desempenha um papel importante em muitas economias, especialmente em regiões onde o acesso à tecnologia é limitado.
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