A moeda brasileira, o Real, é um dos pilares econômicos do país. Desde sua criação em 1994, as cédulas passaram por diversas atualizações para garantir a segurança do dinheiro em circulação e dificultar falsificações.
Mas você já parou para pensar em como o Real é protegido de notas falsas? Entre holografias, marcas d’água e microimpressões, há um universo de tecnologias por trás das cédulas. Neste guia do site Muito Rico vamos explorar cada detalhe que torna o Real uma moeda tão segura e confiável, confira!
Elementos de segurança que Impedem a Falsificação
A Casa da Moeda do Brasil desenvolveu várias camadas de proteção nas cédulas para evitar falsificações. Confira os principais elementos:
1. Faixas holográficas
Presente nas cédulas de R$ 50 e R$ 100, as faixas metálicas exibem alternâncias de cor ao serem movimentadas.
Além disso, mostram a palavra “reais” e o valor da cédula de forma alternada. Esse elemento dificulta a reprodução por equipamentos comuns.
2. Marca-d’água
Ao olhar a cédula contra a luz, é possível identificar uma imagem do animal que ilustra a nota, garantindo uma camada adicional de autenticidade.
3. Impressão em alto-relevo
Certas áreas apresentam textura em alto-relevo, oferecendo um fator de reconhecimento tátil, especialmente útil para pessoas com deficiência visual.
4. Fio de segurança
Inserido durante o processo de impressão, o fio de segurança é visível contra a luz e atravessa a efígie da República. Está presente em todas as cédulas acima de R$ 10.
5. Elementos fluorescentes
Sob luz ultravioleta, detalhes fluorescentes escondidos aparecem na cédula, como números e pequenos fios que brilham em cores distintas.
6. Números de série
O número de série das notas é apresentado em tinta vermelha, com tamanhos crescentes e padronização única, permitindo sua rastreabilidade.
7. Quebra-cabeças luminoso
Composto por elementos presentes no verso e no anverso da nota que, ao serem vistos contra a luz, formam o valor da cédula.
Segurança em evolução
Desde o lançamento da Primeira Família do Real até a Segunda Família, em 2010, o design das cédulas passou por atualizações para acompanhar os avanços da tecnologia e os desafios que surgem com novos métodos de falsificação.
Um exemplo foi o encerramento da produção da nota de R$ 1 em 2006, devido ao custo-benefício das moedas em relação ao papel.
Custo da produção para produzir dinheiro no Brasil
Cada cédula possui um custo de produção variável, geralmente abaixo de R$ 0,25, um valor pequeno considerando os diversos elementos de segurança. Por exemplo:
- Cédula de R$ 50 (2010): R$ 0,23
- Cédula de R$ 100 (2010): R$ 0,24
Essa economia é possível devido ao planejamento estratégico e materiais de alta durabilidade.
Animais que ilustram nossas notas
Além dos recursos de segurança, um diferencial das cédulas brasileiras é a representação de animais que são típicos da fauna nacional.
Alguns desses animais estão em risco de extinção, promovendo conscientização sobre a preservação da biodiversidade. Veja alguns exemplos:
- R$ 2 – Tartaruga-de-Pente (Eretmochelys imbricata): Crítica à caça predatória.
- R$ 10 – Arara-vermelha (Ara chlorepterus): Ave de grande porte simbólica da América Latina.
- R$ 50 – Onça-pintada (Panthera onca): Maior felino da América e em situação de risco.
Por que o Real é um modelo de segurança?
O Real é frequentemente elogiado por ser uma moeda que combina praticidade e resistência à falsificação.
Essa característica reflete o investimento contínuo do Brasil em tecnologias de segurança, garantindo a confiabilidade da moeda para os 5,8 trilhões de cédulas atualmente em circulação.
Esses são apenas alguns dos motivos pelos quais o Real é um exemplo de moeda moderna e segura. Manter-se informado sobre esses elementos também ajuda a identificar falsificações no dia a dia.
Quer saber mais detalhes sobre economia e segurança monetária? Acompanhe nossos artigos e fique por dentro!