Você já se perguntou por que os cofrinhos têm o formato de porquinho? Essa tradição tão peculiar não nasceu por acaso.
Na realidade, ela remonta a séculos atrás e envolve uma série de coincidências linguísticas e culturais. Vamos mergulhar nessa curiosa história neste conteúdo exclusivo do site Muito Rico. Confira!
A origem do nome “piggy bank”
Tudo começou no século 16, na Europa, quando os utensílios domésticos mais acessíveis eram feitos de uma argila barata chamada pygg clay.
Naquela época, era comum que as pessoas guardassem moedas e pequenos valores em potes ou jarros feitos desse material. Esses recipientes ficaram conhecidos como pygg jars (jarros de pygg).
Com o passar do tempo, no entanto, as peculiaridades do idioma inglês transformaram o nome desses potes econômicos.
Por volta do século 18, a pronúncia de “pygg” já havia evoluído para soar como “pig” (porco, em inglês). Isso levou a uma mudança de nome para piggy jars, que eventualmente se tornou piggy banks.
O salto para o formato de porquinhos
Uma vez que “piggy” passou a se referir aos porcos, os habilidosos ceramistas da época começaram a moldar os cofres no formato desses simpáticos animais.
Essa escolha fazia sentido não apenas pela conexão linguística, mas também por uma razão simbólica.
Os porcos, em muitas culturas, representam prosperidade e fartura, alinhando-se ao propósito de poupar dinheiro.
A ideia não apenas pegou como virou uma tradição que atravessa gerações. Até hoje, os cofrinhos em formato de porco são um ícone universal, simbolizando o hábito de economizar.
Curiosidades sobre o cofre porquinho
- Em algumas culturas, além do formato de porco, os cofrinhos vêm com um “toque” especial. Existem versões que incentivam a quebra literal do objeto, reforçando a ideia de guardar dinheiro apenas para momentos realmente importantes.
- Apesar de sua popularidade, o “piggy bank” não é exclusivo do Ocidente. Na Tailândia, por exemplo, os cofrinhos também têm formatos diversos e são populares métodos de economia entre crianças.
Os cofrinhos no mundo moderno
Embora os tempos tenham mudado e novas tecnologias, como aplicativos de poupança e investimentos digitais, tenham surgido, o bom e velho “piggy bank” mantém seu lugar no imaginário coletivo.
Afinal, o ato de depositar fisicamente moedas tem um apelo educativo e emocional, especialmente para encorajar crianças a desenvolver o hábito da poupança.
E agora, da próxima vez que você ver um cofrinho, pode se orgulhar de conhecer o caminho histórico e linguístico que o levou a se tornar o item fofo e simbólico que conhecemos hoje!